OLÁ NOVIÇ@S, peço perdão pelo sumiço nos últimos tempos. A correria do fim de ano não me deixou muito tempo para fazer um novo post. Eu não faço posts frequentes, mas quando eu posto algo aqui eu tento fazer o melhor possível, com o máximo de dedicação. Nesse meio tempo eu fico na página falando e compartilhando minhas bobagens para vocês.
Aproveitando o clima de festas, resolvi fazer uma lista bem clichê, mas recheada de bons filmes natalinos. Aproveito meu amor pelo cinema clássico para compartilhar alguns dos meus favoritos, alguns não tão conhecidos e que merecem ser vistos.
1. AS QUATRO IRMÃS + QUATRO DESTINOS + ADORÁVEIS MULHERES (Little Women - 1933, 1949, 1994)
Recomendo
de cara as três versões para o cinema da mesma obra consagrada da escritora Louisa
May Alcott publicada em 1868. Seguindo a vida de uma família, os March,
acompanhamos a trajetória de quatro adoráveis irmãs durante a Guerra Civil
Americana: a mais velha Meg, a aspirante a escritora Jo, a pequena adorável Beth
e a vaidosa Amy. Nesse período difícil da guerra, e com o pai servindo nas
tropas, as quatro irmãs lideradas pela sua adorável mãe terão que passar por
muitas provações, mas sempre prevalecendo a alegria e o amor no lar das meninas
March. Cada irmã é de um jeito, e é muito lindo de se ver a doce união delas
que se fortalece ainda mais frente às dificuldades da vida. Não é propriamente
um filme de Natal, mas acompanha um longo período da vida delas e o
amadurecimento de cada irmã, todos os seus dramas, alegrias e amores. Além de ser muito ‘’família’’
e emocionante. Cada versão tem um elenco de divas que arrasam demais dando vida
às personagens de Little Women <3
2. NOITE DE NATAL (A Christmas Carol, 1938)
De uma história escrita por Charles Dickens e adaptada diversas vezes para o cinema e televisão, essa versão dos anos 30 é bastante cativante e adorável. Se não de nome, pela história vocês vão lembrar: um velho ranzinza e avarento trabalha em um escritório e odeia o Natal. Trabalha com ele o seu empregado, pobre mas feliz. À noite, o senhor rabugento recebe a visita do espírito de um antigo sócio que havia morrido há exatos sete anos. Quase igual ao velho, o espírito diz que jamais terá paz pois não foi bom e generoso em vida, mas ele alerta que o senhor ainda tem uma chance. Daí ele recebe a visita de três espíritos, que o fazem enxergar a vida com menos amargura e com mais do espírito do Natal : bondade, generosidade e amor ao próximo.
3. LEMBRA-SE DAQUELA NOITE (Remember The Night, 1940)
Dirigido por
Mitchell Leisen e roteirizado pelo futuro diretor Preston Sturges, essa é uma
linda comédia romântica de Natal estrelada pelo famoso par de Pacto de Sangue:
Barbara Stanwyck e Fred MacMurray. Misturando humor com drama, o filme se passa
na época de festas quando Lee (Stanwyck) é presa por ter roubado uma pulseira
de uma joalheria em Nova York. John (MacMurray), o promotor, consegue que Lee
só seja julgada depois das festas e que possa passar o Natal em família. Os
dois seguem viagem juntos e assim passam a se conhecer melhor. Na casa da mãe
de Lee as coisas não acabam bem, pois a mãe dela é uma mulher extremamente
rancorosa que não se dá bem com a filha. Assim John resolve levar Lee para
passar o Natal com a família dele. Lee se encanta com o ambiente caloroso cheio de bons sentimentos da família de John, e os dois acabam se apaixonando.
4. A LOJA DA ESQUINA (The Shop Around The Corner, 1940)
Em The Shop Around
The Corner (que rendeu duas adaptações), temos um casal de protagonistas (James
Stewart e Margaret Sullavan) que trabalham juntos numa loja de presentes em
Budapeste. Eles se odeiam e não se dão bem de jeito nenhum, mas sem saber, os
dois se correspondem por carta de forma anônima, sem saber a identidade um do
outro. Enquanto vivem brigando na loja, mal sabem que trocam cartas de amor, e que um é a pessoa ideal do outro.
Uma das comédias mais deliciosas de sempre, cheia de humor e perspicácia, elementos típicos do diretor Ernst Lubitsch e de seu inigualável ''toque'', fizeram desse filme uma pequena obra-prima.
A história rendeu outras duas adaptações muito bacanas: em 1949 fizeram um remake musical da história, com Judy Garland e Van Johnson nos papéis principais e com direito a uma trilha sonora maravilhosa!
E em 1998 a história foi atualizada e agora o casal sensação da época Tom Hanks e Meg Ryan estrelaram. Agora invés de cartas, enquanto os protagonistas não podiam se ver em pessoa, eles se trocavam emails! Mas sem saber a identidade real um do outro (não por muito tempo).
5. ADORÁVEL VAGABUNDO (Meet John Doe, 1941)
Pois nada melhor do que um filme de Frank Capra para renovar nossas energias e esperanças no mundo e na humanidade. Antes de citar o exemplar mais famoso do diretor e das festas de Natal, recomendo esse que não é menos maravilhoso (e até atual).
Uma jornalista vivida por Barbara Stanwyck tem uma ideia mirabolante: escreve uma falsa carta e assina com um nome comum (John Doe - ''Zé Ninguém'') dizendo que se matará na véspera de Natal em protesto à corrupção e à pobreza. Mas tudo é uma jogada de marketing para um político corrupto, e a gangue resolve pegar um mendigo (vivido por Gary Cooper) para viver esse John Doe que vira um herói nacional. Porém a farsa fica cada vez mais insustentável, e ao perceber que foi usado pelos grandes poderosos corruptos e realmente desiludido, por fim decide se matar como foi escrito na carta. A jornalista porém se afeiçoou ao vagabundo e resolve ajudá-lo, pois como ela mesma diz, um outro John Doe já havia se sacrificado pela humanidade - Jesus Cristo.
Apesar de um tom deveras sombrio, a mensagem do filme ainda é de esperança: há luz no fim do túnel.
Apesar de um tom deveras sombrio, a mensagem do filme ainda é de esperança: há luz no fim do túnel.
6. SATÃ JANTA CONOSCO (The Man Who Came to Dinner, 1942)
Um dos poucos exemplares de comédia na extensa filmografia de Bette Davis (radiante aqui), o filme é cheio de humor sarcástico. Um escritor famoso e muito rabugento (Monty Woolley, ótimo) acaba quebrando a perna
e tendo que passar um tempo em Ohio até se recuperar, na época das festas. Sua espirituosa
secretária (Davis em ótimo desempenho cômico) e todos ao redor têm de aturar as
excentricidades do velho escritor. Ele tem uma língua afiada que não perdoa
ninguém e decide mandar na casa como se fosse um rei. As coisas vão fugindo do
controle e a casa quase vai a baixo, com seu ápice numa cena que envolve até um sarcófago no meio da sala
de estar. Como se não bastasse, o escritor genioso também se mete na vida amorosa de todos. Quando
Bette se apaixona por um rapaz jornalista, o velho implicante vai fazer questão de
separá-los. Com um elenco afinado, de brinde temos a bela Ann Sheridan roubando a cena.
8. OS SINOS DE SANTA MARIA (The Bells of St. Mary, 1945)
7. AGORA SEREMOS FELIZES (Meet Me in St. Louis, 1944)
Com
a versão inesquecível de Judy Garland de Have Yourself A Merry Little Christmas,
eu recomendo esse musical lindo e colorido que é um dos mais mágicos realizados
pela Metro durante sua era de ouro.
O musical segue a vida de uma família na época da Feira Universal de St. Louis de 1904, e os problemas começam quando o pai resolve que todos vão se mudar para Nova York, mas ninguém quer deixar a linda cidade natal que eles tanto amam. Além da vida em família, vemos as irmãs Smith aprendendo as lições da vida e descobrindo o amor. Para embalar esse filme tão colorido e emocionante, a trilha sonora é uma delícia como não poderia deixar de ser com Judy Garland no comando. THE
TROLLEY SONG É A VIDA!!!
8. OS SINOS DE SANTA MARIA (The Bells of St. Mary, 1945)
Lançado em dezembro de 1945, o filme é cheio de espírito de amor e bondade típicos do Natal. Aqui temos um divertido embate entre um padre recém-chegado (Bing Crosby, repetindo o papel do filme O Bom Pastor que lhe rendeu um Oscar) e a freira líder da escola paroquial Santa Maria (maravilhosa Ingrid Bergman). De personalidades tão diferentes, os dois travam uma divertida rivalidade dentro da escola e tentam no meio dessa irresistível batalha de inteligência educar as crianças do local da melhor forma possível, sempre com valores e com um coração muito grande. Mas os dois vão precisar arranjar uma solução para o Santa Maria que corre risco de ser demolido a mando de um rico empresário vivido por Henry Travers (ele mesmo, o Anjo Clarence de A Felicidade Não Se Compra!).
Dirigido por Leo McCarey e ainda melhor do que O Bom Pastor (que eu também recomendo), esse é um clássico imperdível.
9. INDISCRIÇÃO (Christmas in Connecticut, 1945)
Barbara Stanwyck prova mais uma vez seu grande talento nessa charmosa screwball perfeita para se divertir no Natal. Ela faz o papel de uma colunista que finge ser a dona de casa perfeita nos seus escritos, a ilusão ideal para as pessoas durante a guerra.
Mas a farsa acaba em confusão: a escritora é convidada a provar todos os seus dons quando é chamada para o Natal em uma linda casa de campo com o seu chefe e um herói de guerra. Para manter a mentira as situações viram as mais malucas possíveis, com muita comédia e romance.
Mas a farsa acaba em confusão: a escritora é convidada a provar todos os seus dons quando é chamada para o Natal em uma linda casa de campo com o seu chefe e um herói de guerra. Para manter a mentira as situações viram as mais malucas possíveis, com muita comédia e romance.
10. A FELICIDADE NÃO SE COMPRA (It’s a Wonderful Life, 1946)
Claro,
esse filme não pode faltar em nenhuma lista de Natal que se preze. Mais do que
um filme que reprisa todo o Natal na TV, estamos falando de uma verdadeira
obra-prima do cinema adorada por gerações de todas as idades, mesmo após 70
anos de sua estreia nos cinemas. Atemporal, essa fábula deve ser vista por
todos!
George
Balley (James Stewart, o maior bom moço do cinema americano, como não amar?)
por toda a vida sempre se preocupou em ajudar os outros acima de tudo. Bondoso
e querido por todos da cidade de Bedford Falls, muitas vezes ele abriu mão de
seus sonhos para ajudar seus entes queridos. Mas sua vida não é fácil, pois as
dificuldades crescem, principalmente por causa do Mr. Potter (Lionel
Barrymore), o homem mais poderoso da cidade que só pensa em dinheiro e poder. Com
o passar do tempo as coisas vão piorando para George, e aquele jovem sonhador
do começo dá lugar a um homem perdido e sem esperanças, frente à face mais
obscura da vida. George se vê num mar de dívidas e problemas, se afasta cada
vez mais de seus filhos e de sua esposa (a linda Donna Reed) e na véspera de
Natal resolve dar um fim na sua vida. E eis que surge o anjo Clarence (Henry
Travers) que fará George rever toda a sua trajetória. O anjo mostra a George Balley
como a cidade seria sem ele: como, afinal , uma pessoa faz sim toda a diferença
no mundo, que nada é em vão e que a vida vale a pena ser vivida, ao lado das
pessoas que amamos. As dificuldades sempre haveremos de atravessá-las, pois
elas não são nada frente à beleza da vida.
11. UM ANJO CAIU DO CÉU (The Bishop's Wife, 1946)
Esse é de longe um dos meus filmes mais amados da vida inteira, e tão subestimado! Precisa ser mais conhecido (e ter um release decente em DVD aqui no Brasil). Primeiramente (fora temer) um dos grandes motivos para se ver esse filme é o fato do Cary Grant interpretar um anjo! David Niven faz o bispo do título que precisa de fundos para a construção de uma nova catedral, e eis que ele consegue com a chegada do misterioso forasteiro: Cary Grant vindo direto do Céu!
Além disso, o anjo vai tentar reaproximar o bispo de sua mulher, vivida por Loretta Young, mas nesse caminho ela acaba se apegando demais ao anjo. Não
podemos julgar Loretta Young, afinal quem não iria querer esse anjinho de
presente de Natal? GRITOS. Mas o anjo só vai ficar na Terra até cumprir a sua missão e ajudar essas pessoas a se encontrarem e se reaproximarem, e para dali por diante seguirem suas vidas com amor e paz.
12. MILAGRE
NA RUA 34 / DE ILUSÃO TAMBÉM SE VIVE (Miracle in the 34th Street, 1947)
Uma
fábula encantadora que já virou símbolo da comemoração do Natal, esse filme é
uma ótima pedida para se ver não só na época das festas mas a qualquer hora,
daqueles bem feel good que reafirmam o cinema como a fábrica de sonhos.
Na época de Natal, um misterioso e adorável senhor
(Edmund Gwenn) é contratado para ser o Papai Noel de uma loja da rua 34 em NYC.
O que realmente chama a atenção é que o velhinho diz ser o Papai Noel de
verdade! Apesar da menina vivida por Natalie Wood ficar fascinada com o senhor,
quem não gosta nada disso é a chefe dele e mãe da menina, vivida por Maureen O’Hara,
uma mulher bastante realista que não acredita em Papai Noel (aqui ela repete a dobradinha com John Payne, eles eram lindos juntos). O bom velhinho encanta todos ao seu redor com seu espírito
natalino, mas a história acaba indo parar nos tribunais!
13. VER-TE-EI OUTRA VEZ (I'll Be Seeing You, 1944)
Para os que adoram um romance à moda antiga, esse é uma boa pedida. O Natal consegue aproximar dois grandes solitários que sofreram poucas e boas na vida: Ginger Rogers sai da prisão (foi condenada por assassinato acidental) para passar o feriado do Natal em família. Joseph Cotten faz um soldado recém-saído do hospital e ainda tenta lidar com os traumas que sofreu na guerra. Os dois se conhecem e se apaixonam, mas terão de lidar com seus dramas pessoais, além de Mary ter de logo voltar para a prisão depois das festas. Ainda temos Shirley Temple como uma adorável coadjuvante que é a cereja do bolo.
14. ACONTECEU NA QUINTA AVENIDA (It Happened on Fifth Avenue, 1947)
Uma película adorável de Natal que precisa ser redescoberta. E com um elenco de estrelas não tão conhecidas mas que dão todas conta do recado. Um morador de rua de Nova Iorque invade uma mansão na Quinta Avenida enquanto o proprietário está passando as férias na Flórida. Nesse meio tempo, o sem-teto convida seus amigos para também viverem na casa, formando uma grande família feliz. Antes que percebam, eles estão morando com os donos reais da mansão!! Daqueles filmes que fazem bem :)
15. FÉRIAS DE NATAL (Christmas Holiday, 1944)
Para os mais góticos e trevosos, não podia faltar um filme Noir. Com esse título, a gente até pensa que é uma comédia musical, ainda mais com Deanna Durbin e Gene Kelly, mas no fim é um mix de drama com suspense e dos bons! Com direção de Robert Siodmak, tudo começa quando o tenente Charles Mason (Dean Harrens) decide ir para São Francisco durante a licença de Natal para casar, mas sua noiva lhe envia um telegrama dizendo que já casou com outro. Mas o rapaz não desiste e vai para São Francisco, e na viagem conhece a cantora de discoteca Jackie (Deanna). Quando os dois passam a se conhecer melhor, Jackie conta que na verdade se chama Abigail, e que foi casada com Robert (Gene Kelly), condenado por assassinato de um agente de apostas. Apesar de tudo, ela ainda ama Robert e se sente atormentada, e a mãe do homem a despreza e a culpa pela condenação do filho. A história de Robert e Abigail ainda não chegou no fim!
16. DUAS VIDAS SE ENCONTRAM (Holiday Affair, 1949)
Uma graça de filme! Janet Leigh e Robert Mitchum estrelam o romance de Natal. Um pouco antes das festas, Steve, um balconista de loja (Mitchum) acaba demitido por causa de Connie (Janet), mas mesmo assim ele se apaixona pela moça, mas ela está noiva de outro homem. Com a ajuda do filho da moça, que simpatizou com ele, Steve vai fazer de tudo para conquistá-la. Daqueles clichês que acabamos amando <3
17. NATAL BRANCO (White Christmas, 1954)
Grande
clássico filmado num technicolor exuberante e recheado de músicas deliciosas
compostas por Irving Berlin, esse é um exemplar natalino indispensável. Dois
talentosos dançarinos-compositores (Bing Crosby e Danny Kaye) se juntam, após a
guerra, para formar uma das atrações mais quentes do showbussiness. Durante o
inverno, eles resolvem dividir seus talentos com outra dupla igualmente
talentosa, duas irmãs (Rosemary Clooney e Vera-Ellen) e partem para uma
hospedaria em Vermont em busca de um Natal realmente branco. Entre diversas
peripécias vividas entre as duplas, o resultado de tudo é aquele que os sonhos
são capazes de realizar.
Plus
não deixem de conferir a versão mais antiga e não menos mágica: Holiday Inn,
também com Bing Crosby e o grande Fred Astaire!
18. NATAL EM JULHO (Christmas in July, 1940)
And that’s all folks! Espero que tenham gostado, essa é só uma amostra de filmes de espírito natalino que eu queria compartilhar com meus leitores. Beijo grande, feliz natal e um ano novo cheio de alegrias, bons filmes e realizações ao som de Auld Lang Syne! LOVE U <3
Belo exemplar de Natal fora de época, e que consolidou Preston Sturges como diretor e roteirista de sucesso com suas histórias criativas e espirituosas, aqui temos um rapaz comum vivido por Dick Powell que sonha em ganhar uma bolada de um concurso para poder casar com sua namorada (Ellen Drew). Seus colegas resolvem pregar uma peça no rapaz, e mandam um telegrama dizendo que ele venceu o concurso de frases que ele estava participando. Todo mundo vai à loucura, e o rapaz e sua família compram centenas de coisas. Ele sai distribuindo presentes para todos, mas a verdade acaba vindo à tona. Acima do dinheiro e dos presentes, ficam os valores, o amor entre a família e os amigos, e a esperança de dias melhores (afinal, o real resultado do concurso ainda não saiu). Só digo que o final é feliz ! :)
And that’s all folks! Espero que tenham gostado, essa é só uma amostra de filmes de espírito natalino que eu queria compartilhar com meus leitores. Beijo grande, feliz natal e um ano novo cheio de alegrias, bons filmes e realizações ao som de Auld Lang Syne! LOVE U <3