domingo, 12 de janeiro de 2020

Literatura árabe no cinema: as noites árabes através da lanterna mágica do Ocidente





Passados vários séculos desde a origem remota (árabe, indiana, persa e egípcia) dos contos d’As mil e uma noites, continua inegável a força inigualável do imaginário árabe a resistir e transcender a passagem do tempo. E é também, principalmente, um fato incontestável a importância dessa obra-prima mundial sobre a narrativa fantástica, que vem até os dias de hoje bebendo deveras da fonte inesgotável de magia, imaginação e pungência humana que a literatura árabe nos proporciona. Não só no âmbito literário, mas em outros meios como o cinema, uma arte ainda recente, a cultura árabe junto com suas personagens mais marcantes marca presença, nos mostrando tanto a influência da cultura oriental sobre a arte ocidental moderna, como também nos mostra a forma como a cultura ocidental enxerga e engloba a cultura do Oriente Médio. Trilhando um pouco nessa linha de análise, o presente trabalho seguirá através de algumas obras marcantes do cinema ocidental, em especial o cinema americano hollywoodiano e o cinema europeu.


Parte do histórico Manuscrito Galland, guardado na Biblioteca de Paris

          Lembremos que a presença da obra no mundo moderno ocidental floresceu a partir da publicação da obra traduzida para o francês pelo orientalista Antoine Galland em 1704, logo se transformando num clássico mundial. Já na língua inglesa, a tradução sem censuras de Richard Francis Burton, em 1885, viria à tona sob forte revolta do reinado vitoriano devido ao conteúdo forte da publicação, ainda tabus para a época. E então desde 1895, ano da ‘’invenção’’ do cinema, até os dias atuais, não são poucos os exemplares cinematográficos baseados nos contos das Mil e uma noites, desde adaptações mais fieis até as mais fantasiosas. Curiosamente, há diversos indícios de que as histórias mais famosas, adaptadas e relacionadas às Mil e uma noites, como o caso de Aladim, Simbad e Ali Babá, não estavam nos manuscritos antigos da coletânea, mas foram acrescentados na versão de Antoine Galland que se popularizou pelo Ocidente. Simbad parece possuir uma origem ainda mais remota que da primeira coletânea de histórias, enquanto Ali Babá e Aladim supostamente teriam sido narradas a Antoine Galland por um contador de história árabe de Alepo, e então acrescentadas aos outros contos. Estando presente na obra original ou não, estas histórias serviram como portas para adentrarmos no universo de magia e fantasia que apenas a literatura árabe poderia nos proporcionar, e que tanto serviu para os intentos do cinema de criar romance, aventura e espetáculo.


Da série imaginário da tela prateada by George Méliès

         Os filmes ocidentais desde cedo já mostravam o fascínio exercido pelo Oriente. Um dos pioneiros do gênero foi feito em 1905 por George Méliès, um dos primeiros realizadores do cinema, famoso por seu Viagem à Lua (1902). Até os anos 20, enquanto ainda se consolidava o cinema e sua estrutura narrativa ainda era ‘’experimental’’, os diretores pioneiros D.W. Griffith e Cecil B. DeMille em seus épicos como Intolerância (1916) e Cleópatra (1934) já demonstravam o quanto o imaginário oriental dava ao Ocidente a ideia de ‘’sexy, estranho, excessivo, exótico’’, assim como o astro do cinema mudo Rudolph Valentino imortalizou sua figura ao encarnar O Sheik, clássico sucesso de 1921. Na Era de Ouro do cinema, especialmente entre 1920-1950, dois exemplares são considerados até hoje obras-primas do cinema mundial: as duas versões de O ladrão de Bagdá.

De amante latino, árabe, até mesmo russo - o eterno e lendário Valentino

O fascinante As Aventuras do Príncipe Achmed, de 1926, é considerado o filme de animação mais antigo de que se tem notícia.

Um dos maiores clássicos da Era Muda de Hollywood

Fairbanks, o matinee idol dos anos 1920

          No quesito de cinema como ‘fábrica de sonhos’, as duas adaptações, totalmente carregadas da essência das Mil e uma noites, são muito bem-sucedidas e da mais alta qualidade artística, narrativa e cinematográfica. A primeira versão data de 1924, dirigida por Raoul Walsh e estrelada pelo ator Douglas Fairbanks como Ahmed, o Ladrão de Bagdá do título, que ao encontrar uma corda mágica adentra no palácio do Califa para roubar tesouros, mas acaba se apaixonando pela princesa e decide conquista-la, tendo de enfrentar outros pretendentes e os invasores mongóis. A história é uma livre adaptação da coletânea; o filme é um belo exemplar do gênero capa-e-espada, cheio de cenas de ação, acrobacias e movimento por parte do atlético protagonista, que também estrelou heróis clássicos do cinema como Zorro e Robin Hood. O poder imagético do cinema mudo nos permite esquecer da ausência de som, e os efeitos especiais da época são muito bonitos, fazendo uso muito inventivo das figuras dos monstros, da corda mágica e do tapete voador, provando que os estúdios de cinema podem criar absolutamente qualquer coisa para contar uma história tão bem como Sherazade, mas com imagens filmadas. É claro que sabemos que Ahmed vai salvar e ficar com a princesa (e ainda voando no tapete mágico), mas queremos saber como, e essa é a grande sacada. Talvez seja a inventividade e criatividade na forma de contar histórias que aproxime a destreza narrativa do cinema com a obra-prima que é As mil e uma noites. Nos exemplares antigos isso fica ainda mais forte, pois com a ‘escassez’ de recursos, comparado a hoje, os artistas precisavam driblar as dificuldades técnicas, sendo muitas vezes muito mais bem-sucedidos do que os realizadores de hoje em dia que abusam dos efeitos especiais. O filme de 1924 começa e termina num cenário clássico de noite árabe, com uma frase moral nos céus: ‘’Happiness must be earned’’ ( ‘A felicidade deve ser conquistada’), uma interpretação livre de um trecho das Mil e uma noites traduzido por Burton: ‘’Seek not thy happiness to steal /'Tis work alone will bring thee weal /Who seeketh bliss without toil or strife /The impossible seeketh and wasteth life.’’ (‘Não busque a felicidade para roubar/ Seu trabalho sozinho irá lhe enriquecer/ Quem busca a felicidade sem trabalho ou conflito/ O impossível busca e a vida desperdiça’). 

Anna May Wong, atriz chinesa que fez história em Hollywood, apesar de estereotipada com papeis de vamps fatais. Brilhou com Marlenão Dietrich em O Expresso de Shanghai 

          A versão britânica de 1940 do Ladrão de Bagdá por sua vez se assemelha muito com a história consagrada de Aladim e sua lâmpada mágica, assim como a versão animada da Disney de 1992. Na primeira versão, Ahmed fazia suas peripécias sozinho, enquanto aqui o protagonista em suas aventuras conta com a ajuda de um gênio da lâmpada – fator mágico que a Disney utilizou para refilmar a ideia de O ladrão de Bagdá a sua maneira para encantar as crianças e o público em geral. Esse filme, com cores em exuberante Technicolor, cheio de fantasia, efeitos especiais vencedores do Oscar e personagens cativantes e engraçados, continua sendo até hoje uma das maiores referências em adaptações audiovisuais das Mil e uma noites, reunindo praticamente todos os elementos característicos do gênero.

Uma amostra das sequências mágicas com riqueza de efeitos especiais na versão de 1940 de O Ladrão de Bagdá

         Uma diferença crucial entre as duas versões de Ladrão de Bagdá: nesta de 1940, o ‘ladrão’ e o ‘príncipe’ são personagens diferentes, e não o mesmo personagem. E mais: a história é contada pelo recurso de flashback, relembrando o estilo das Mil e uma noites. No filme, Jaffar coloca o príncipe Ahmad numa prisão para mata-lo e assumir o reino. Lá o príncipe conhece um jovem ladrão chamado Abu (no filme da Disney, a figura de Abu se tornou o macaco amigo de Aladdin). Ao fugir, o príncipe se apaixona por uma linda princesa, que também é desejada por Jaffar, e por isso o malvado Grão-Vizir deixa Ahmad cego e Abu transformado num cachorro. Jaffar obriga que a princesa se case com ele para só então desfazer o feitiço, e a moça assim aceita. Os dois embarcam no navio de Jaffar, mas Abu consegue embarcar junto. Ele chega numa praia em terra firme, recobra sua forma humana e consegue encontrar a lâmpada junto de um gênio que lhe concede três desejos: saciar a fome, localizar seu amigo Ahmad e fazer com que os dois fiquem juntos e felizes. Ahmad, já voltando a enxergar, reencontra a princesa, mas Jaffar manda que ambos sejam decapitados. Nesse momento clímax chega Abu num tapete voador para matar Jaffar com uma flechada. Assim a paz volta a reinar em Bagdá, Ahmad assume o trono e vive feliz para sempre com sua amada princesa.

Maria Montez (1912-1951), a rainha das Arábias da Old Hollywood

          Sabu, ator de origem indiana que vive o Abu de O ladrão de Bagdá, junto com a bela atriz dominicana Maria Montez, seriam estrelas ‘’exóticas’’ recorrentes nas produções das arábias que marcaram o cinema clássico hollywoodiano. Montez, considerada na época a ‘rainha do Technicolor’, participou da versão de 1942 para o cinema de As mil e uma noites. Apesar de ter sido um grande sucesso, a história do filme é um típico clássico americano em que nada se assemelha com a obra original, e deve mais à imaginação da Universal Pictures do que às histórias clássicas originais. Para ilustrar: sem monstros ou magia, e bem longe da figura da rainha contadora de histórias, aqui Sherazade (Montez) faz parte de uma trupe de atores, e fica dividida entre dois irmãos que disputam o poder político da região e o seu amor.


O ator indiano Sabu (1924-1963), com Jean Simmons, no filme Narciso Negro

          No fim, o triunfo do filme, longe da ideia de adaptação fiel, é brincar com estereótipos da cultura árabe para contar uma boa história, como reunir os personagens clássicos como Sherazade, Ahmad, Simbad e Aladim numa trama colorida e cheia de entretenimento, que garantiu um dos maiores hits da Universal nos anos 40, que resolveu apostar em mais produções rasamente baseadas nos contos das Mil e uma noites, como Ali Babá e Os Quarenta Ladrões de 1944, novamente estrelando Maria Montez e Jon Hall.  Novamente distante do conto original, o enredo de Ali Babá trouxe mudanças ao incluir a invasão mongol liderada por Hulagu Khan na Ásia – Ali seria o filho do califa, que é morto pelos mongóis, mas ele consegue fugir e descobre a grande caverna dos quarenta ladrões, se junta à luta contra os mongóis e se apaixona pela princesa prometida à Hulagu Khan. Uma das razões para que o conto não fosse adaptado fielmente talvez se deva ao fato de que são cometidos 42 assassinatos durante a história original: o primo de Ali Babá, os quarenta ladrões do título e seu líder vingativo; e para completar, a maioria deles é morta dentro dos jarros onde eles se escondiam, sob jato de azeite fervente. Talvez as plateias não estivesse prontas para tamanha carnificina.

Xaropadas e estereótipos à parte, entretenimentos de qualidades - e de cores!! 

          Ainda no ciclo das Arábias da época, antes do ocaso do gênero, vieram mais alguns clássicos. Nos estúdio da RKO: Simbad e o marujo, de 1947, estrelado por Douglas Fairbanks Jr. e Maureen O’Hara, uma versão pirata capa-e-espada mistura da história de Simbad com a proposta de O ladrão de Bagdá. Na Columbia Pictures, As mil e uma noites também foi filmado em 1945, mas a história é novamente a premissa clássica de Aladim e a lâmpada mágica, com uma única diferença que aqui o herói é vivido por Cornel Wilde e o gênio da lâmpada é vivido por uma atriz: Evelyn Keyes. Dando fim ao ciclo, de volta à Universal Pictures, A espada de Damasco de 1953 é um exemplo curioso. Estrelado por Rock Hudson e Piper Laurie, o filme trazia novamente os contos clássicos das Mil e uma noites, em especial a figura de Aladim contra Jaffar e apaixonados ambos por uma princesa, mesclados com o mito do Rei Arthur e a sua espada Excalibur – ao invés da lâmpada, o herói faz uso de uma espada dotada de força mágica para poder derrotar o Grão-Vizir.

A Espada de Damasco

A irlandesa Maureen O'Hara, mais do que a parceira das telas de John Wayne, se tornou uma das rainhas do Technicolor e musa das matinês de piratas e sheiks com sua beleza ruiva e exótica

Antes mesmo de Jeanne é um Gênio com Barbara Eden, Evelyn Keyes foi o gênio da lâmpada do heroi Cornel Wilde em A Thousand and One Nights

         Por fim, cinema e literatura árabe se encontram de forma complexa e fascinante nas mãos do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini nos anos 70. Longe da fantasia mágica, porém ilusória de Hollywood, nessa época agora mais liberal e ousada para o cinema, o diretor teve a chance de filmar os contos das Mil e uma noites de forma muito mais realista e fiel ao teor sexual, curioso e cômico das histórias originais. As Mil e uma noites (título original Il fiore dele mille e una notte) é considerada a melhor e mais inteligente adaptação da antologia árabe. Talvez justamente por ser o filme que mais preserve a essência erótica e a ideia de ‘’história dentro da história’’ que é própria do livro – fazendo do roteiro muito rico, pois segue de uma história para outra que está dentro da próxima, conseguindo fechar todo o ciclo de histórias no final da projeção.


         A história principal é a de Nuredin, um jovem inocente, que se apaixona pela escrava Zummurud, que o elege para ser seu senhor. Ela cose uma bela peça de tecido e pede para que Nuredin venda para alguém que não tenha olhos azuis. Nuredin acaba vendendo a peça para o homem de olhos azuis, um dos algozes da escrava, que consegue raptá-la. Zummurud consegue fugir e, se fazendo passar por homem, chega a um reino distante que a elege rei do lugar, sem saber seu verdadeiro sexo. Nuredin procura o filme inteiro pela sua amada, trombando então com várias figuras baseadas nos contos árabes clássicos, em especial: um homem (Aziz) que se apaixona por uma misteriosa mulher no dia de seu casamento, e a partir disso, não havendo casamento, sua prima/esposa prometida o ajuda a conquistar a outra mulher, numa total sacrifício de amor, até que ela morre e o homem se arrepende de não ter dado valor a sua mulher prometida; e também a história de um homem que tenta libertar uma mulher das garras de um demônio. Homem e mulher estão apaixonados, mas o demônio insiste: corta os braços e as pernas da moça. Mas não adianta: ‘’ela ainda consegue fazer amor com os olhos’’. Essa última é a síntese da ideia que Pasolini quis passar na sua adaptação da obra, extremamente autoral: esse filme é o último de sua ‘’Trilogia da Vida’’ (junto com Decamerão e Os Contos de Canterbury, outras antologias históricas e mundialmente aclamadas), e nesses seus projetos o diretor italiano quis ir contra a marcha do consumismo desenfreado e do falso poder do dinheiro e do status vigente, expondo claramente sua ideia que a verdadeira força da vida vinha do corpo do homem, de sua entrega no ato sexual, do orgasmo. Isso fica bastante exemplificado na constante ‘orgia’ de atores nus praticando sexo quase explícito, mas longe de ser gratuito, o filme quer passar a beleza da vida e dos atos de sentimentos genuínos entre as pessoas. Sem artificialismos e estrelas de cinema, as pessoas são reais e seus corpos também. Em Pasolini, assim como em Foucault, todo sistema de poder é mostrado como hipócrita e controlador social. Somente através do gozo é que o homem alcança sua liberdade plena, assim o prazer dos corpos toma uma atitude política e engajada, como resistência ao controle social e ao status quo cheio de hipocrisia. Se mesmo como um filme de época a obra consegue se mostrar uma crítica moderna e pungente, não se distancia ele do teor desencantado das histórias de Sherazade, que pareciam denunciar de alguma forma a decadência do mundo árabe, extremamente patriarcal e repressor, além de exibir a ruína das relações humanas.


        Esses elementos aqui expostos são só alguns que tornam o filme de Pasolini, mesmo que não perfeito, digno de ser visto e apreciado, ainda mais pelo fato de ter sido gravado em locações no Nepal, Iêmen e Eritreia, e não mais nos estúdios de Hollywood ou Cinecitta na Itália. A fotografia é exuberante e faz o espectador se sentir dentro das Mil e uma noites, em tempo e em espaço, pois de fato a locação é quase um personagem vivo das histórias. Claro que, findadas as narrativas paralelas, Nuredin se reúne novamente com sua amada Zummurud. Ele é capturado pelo ‘rei’ e é obrigado a dormir com o mesmo. Já conformado com seu destino cruel, Nuredin descobre que o rei na verdade é a sua escrava amada. Se no Ladrão de Bagdá a ideia era da ‘felicidade como algo a ser conquistado’, a grande ideia das Mil e uma noites usada por Pasolini é: ‘A verdade não reside apenas em um sonho. A verdade reside em muitos sonhos’. A própria coletânea das Mil e uma noites nos leva a essa conclusão, e o filme de Pasolini apenas a reforça com eloquência.

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          O gênero clássico de filmes das Arábias continuou bastante popular por muitos anos, sendo muito televisionados no Brasil na antiga Sessão da Tarde dos anos 70 e 80. Aladdin da Disney se tornou um dos maiores clássicos da animação e está prestes a ganhar uma nova versão live-action. Para completar, no mundo dos filmes é claro ainda que o universo oriental permanece fascinando gerações e plateias de todo o mundo. Com estudos mais aprofundados e maior informação ao longo dos anos, as pessoas estão podendo conhecer o mundo árabe mais profundamente, longe dos estereótipos. Mas o que mais chama a atenção nessa linha de estudo é o triunfo atemporal do ato de contar histórias. O cinema e Sherazade mantem uma coisa em comum: estar sempre tendo que fazer uso da criatividade para atrair a atenção do seu público. Sherazade, na sua fala oral e agora também registrada em livro, queria salvar sua vida e lutar contra o patriarcado vigente, lutando pelas suas. O cinema, na sua linguagem audiovisual, não deixa de beber da fonte das obras fundadoras das narrativas mais consagradas e inspiradoras, e com um público cada vez mais exigente, essa forma de arte com seus melhores exemplares está buscando resistir à passagem do tempo sem deixar de perder o seu maior dom: entreter seu público com uma boa história. Por mais realista que seja, a fantasia estará sempre ali. Seja nas Mil e uma noites ou em um filme: não importa se soubermos o fim da história, queremos ver o desenrolar dessa história, e assim seremos sempre bons leitores – e espectadores. Essa, sim, é a grande aventura.



O presente trabalho foi realizado por mim durante a graduação de Letras na Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) para a disciplina de Introdução à Literatura Árabe, ministrada pelo Profº Mamede Mustafa Jarouche.


BIBLIOGRAFIA

AMOROSO, Maria Betânia. Pier Paolo Pasolini. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.

GARDNIER, Ruy. As 1001 Noites. CONTRACAMPO Revista de Cinema. Acessado em <<http://www.contracampo.com.br/60/1001noites.htm>>

MALTIN, LeonardLeonard Maltin's Movie Guide - 2011 Edition (em inglês). Nova Iorque: New American Library, 2011.

MENESES, Adélia Bezerra de. Sherazade ou do poder da palavra. In: Do poder da palavra – Ensaios de Literatura e Psicanálise. São Paulo: Duas Cidades, 1995, p. 39-56.

RUBIRA, Fabiana. A sultana Sherazade, tecelã das noites, e a narrativa à beira do precipício. In: Estudos da Ásia: Artes, tradução e identidades culturais. FFLCH/USP, 2017, p. 37-56.

ZOTENBERG, M. Herman. Alguns manuscritos das Mil e uma noites e a Tradução de Galland. Tradução: Gaby Friesskirsch. Tiraz, Revistas USP, 2006, pg. 195-233.

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