Passados
vários séculos desde a origem remota (árabe, indiana, persa e egípcia) dos
contos d’As mil e uma noites, continua
inegável a força inigualável do imaginário árabe a resistir e transcender a
passagem do tempo. E é também, principalmente, um fato incontestável a importância
dessa obra-prima mundial sobre a narrativa fantástica, que vem até os dias de
hoje bebendo deveras da fonte inesgotável de magia, imaginação e pungência
humana que a literatura árabe nos proporciona. Não só no âmbito literário, mas
em outros meios como o cinema, uma arte ainda recente, a cultura árabe junto
com suas personagens mais marcantes marca presença, nos mostrando tanto a
influência da cultura oriental sobre a arte ocidental moderna, como também nos
mostra a forma como a cultura ocidental enxerga e engloba a cultura do Oriente
Médio. Trilhando um pouco nessa linha de análise, o presente trabalho seguirá
através de algumas obras marcantes do cinema ocidental, em especial o cinema
americano hollywoodiano e o cinema europeu.
Lembremos que a presença da obra no
mundo moderno ocidental floresceu a partir da publicação da obra traduzida para
o francês pelo orientalista Antoine Galland em 1704, logo se transformando num
clássico mundial. Já na língua inglesa, a tradução sem censuras de Richard
Francis Burton, em 1885, viria à tona sob forte revolta do reinado vitoriano
devido ao conteúdo forte da publicação, ainda tabus para a época. E então desde
1895, ano da ‘’invenção’’ do cinema, até os dias atuais, não são poucos os
exemplares cinematográficos baseados nos contos das Mil e uma noites, desde adaptações mais fieis até as mais
fantasiosas. Curiosamente, há diversos indícios de que as histórias mais famosas,
adaptadas e relacionadas às Mil e uma
noites, como o caso de Aladim, Simbad e Ali Babá, não estavam nos
manuscritos antigos da coletânea, mas foram acrescentados na versão de Antoine
Galland que se popularizou pelo Ocidente. Simbad parece possuir uma origem
ainda mais remota que da primeira coletânea de histórias, enquanto Ali Babá e
Aladim supostamente teriam sido narradas a Antoine Galland por um contador de
história árabe de Alepo, e então acrescentadas aos outros contos. Estando
presente na obra original ou não, estas histórias serviram como portas para
adentrarmos no universo de magia e fantasia que apenas a literatura árabe
poderia nos proporcionar, e que tanto serviu para os intentos do cinema de criar
romance, aventura e espetáculo.
Os filmes ocidentais desde cedo já
mostravam o fascínio exercido pelo Oriente. Um dos pioneiros do gênero foi feito
em 1905 por George Méliès, um dos primeiros realizadores do cinema, famoso por
seu Viagem à Lua (1902). Até os anos
20, enquanto ainda se consolidava o cinema e sua estrutura narrativa ainda era
‘’experimental’’, os diretores pioneiros D.W. Griffith e Cecil B. DeMille em
seus épicos como Intolerância (1916)
e Cleópatra (1934) já demonstravam o
quanto o imaginário oriental dava ao Ocidente a ideia de ‘’sexy, estranho,
excessivo, exótico’’, assim como o astro do cinema mudo Rudolph Valentino
imortalizou sua figura ao encarnar O
Sheik, clássico sucesso de 1921. Na Era de Ouro do cinema, especialmente
entre 1920-1950, dois exemplares são considerados até hoje obras-primas do
cinema mundial: as duas versões de O
ladrão de Bagdá.
De amante latino, árabe, até mesmo russo - o eterno e lendário Valentino
O fascinante As Aventuras do Príncipe Achmed, de 1926, é considerado o filme de animação mais antigo de que se tem notícia.
Um dos maiores clássicos da Era Muda de Hollywood
Fairbanks, o matinee idol dos anos 1920
No quesito de cinema como ‘fábrica de
sonhos’, as duas adaptações, totalmente carregadas da essência das Mil e uma noites, são muito
bem-sucedidas e da mais alta qualidade artística, narrativa e cinematográfica.
A primeira versão data de 1924, dirigida por Raoul Walsh e estrelada pelo ator
Douglas Fairbanks como Ahmed, o Ladrão de Bagdá do título, que ao encontrar uma
corda mágica adentra no palácio do Califa para roubar tesouros, mas acaba se
apaixonando pela princesa e decide conquista-la, tendo de enfrentar outros
pretendentes e os invasores mongóis. A história é uma livre adaptação da
coletânea; o filme é um belo exemplar do gênero capa-e-espada, cheio de cenas
de ação, acrobacias e movimento por parte do atlético protagonista, que também
estrelou heróis clássicos do cinema como Zorro e Robin Hood. O poder imagético
do cinema mudo nos permite esquecer da ausência de som, e os efeitos especiais
da época são muito bonitos, fazendo uso muito inventivo das figuras dos
monstros, da corda mágica e do tapete voador, provando que os estúdios de
cinema podem criar absolutamente qualquer coisa para contar uma história tão
bem como Sherazade, mas com imagens filmadas. É claro que sabemos que Ahmed vai
salvar e ficar com a princesa (e ainda voando no tapete mágico), mas queremos saber
como, e essa é a grande sacada.
Talvez seja a inventividade e criatividade na forma de contar histórias que
aproxime a destreza narrativa do cinema com a obra-prima que é As mil e uma noites. Nos exemplares
antigos isso fica ainda mais forte, pois com a ‘escassez’ de recursos,
comparado a hoje, os artistas precisavam driblar as dificuldades técnicas,
sendo muitas vezes muito mais bem-sucedidos do que os realizadores de hoje em
dia que abusam dos efeitos especiais. O filme de 1924 começa e termina num cenário
clássico de noite árabe, com uma frase moral nos céus: ‘’Happiness must be
earned’’ ( ‘A felicidade deve ser conquistada’), uma interpretação livre de um trecho das Mil e uma noites traduzido por Burton: ‘’Seek not thy happiness to
steal /'Tis work alone will bring thee weal /Who seeketh bliss without toil or
strife /The impossible seeketh and wasteth life.’’ (‘Não busque a felicidade
para roubar/ Seu trabalho sozinho irá lhe enriquecer/ Quem busca a felicidade
sem trabalho ou conflito/ O impossível busca e a vida desperdiça’).
Anna May Wong, atriz chinesa que fez história em Hollywood, apesar de estereotipada com papeis de vamps fatais. Brilhou com Marlenão Dietrich em O Expresso de Shanghai
A versão britânica de 1940 do Ladrão de Bagdá por sua vez se assemelha
muito com a história consagrada de Aladim e sua lâmpada mágica, assim como a
versão animada da Disney de 1992. Na primeira versão, Ahmed fazia suas
peripécias sozinho, enquanto aqui o protagonista em suas aventuras conta com a
ajuda de um gênio da lâmpada – fator mágico que a Disney utilizou para refilmar
a ideia de O ladrão de Bagdá a sua
maneira para encantar as crianças e o público em geral. Esse filme, com cores
em exuberante Technicolor, cheio de fantasia, efeitos especiais vencedores do
Oscar e personagens cativantes e engraçados, continua sendo até hoje uma das
maiores referências em adaptações audiovisuais das Mil e uma noites, reunindo praticamente todos os elementos
característicos do gênero.
Uma amostra das sequências mágicas com riqueza de efeitos especiais na versão de 1940 de O Ladrão de Bagdá
Uma diferença crucial entre as duas
versões de Ladrão de Bagdá: nesta de
1940, o ‘ladrão’ e o ‘príncipe’ são personagens diferentes, e não o mesmo
personagem. E mais: a história é contada pelo recurso de flashback, relembrando
o estilo das Mil e uma noites. No
filme, Jaffar coloca o príncipe Ahmad numa prisão para mata-lo e assumir o
reino. Lá o príncipe conhece um jovem ladrão chamado Abu (no filme da Disney, a
figura de Abu se tornou o macaco amigo de Aladdin). Ao fugir, o príncipe se
apaixona por uma linda princesa, que também é desejada por Jaffar, e por isso o
malvado Grão-Vizir deixa Ahmad cego e Abu transformado num cachorro. Jaffar
obriga que a princesa se case com ele para só então desfazer o feitiço, e a
moça assim aceita. Os dois embarcam no navio de Jaffar, mas Abu consegue
embarcar junto. Ele chega numa praia em terra firme, recobra sua forma humana e
consegue encontrar a lâmpada junto de um gênio que lhe concede três desejos:
saciar a fome, localizar seu amigo Ahmad e fazer com que os dois fiquem juntos
e felizes. Ahmad, já voltando a enxergar, reencontra a princesa, mas Jaffar
manda que ambos sejam decapitados. Nesse momento clímax chega Abu num tapete
voador para matar Jaffar com uma flechada. Assim a paz volta a reinar em Bagdá,
Ahmad assume o trono e vive feliz para sempre com sua amada princesa.
Maria Montez (1912-1951), a rainha das Arábias da Old Hollywood
Sabu, ator de origem indiana que vive o Abu de
O ladrão de Bagdá, junto com a bela
atriz dominicana Maria Montez, seriam estrelas ‘’exóticas’’ recorrentes nas
produções das arábias que marcaram o cinema clássico hollywoodiano. Montez,
considerada na época a ‘rainha do Technicolor’, participou da versão de 1942
para o cinema de As mil e uma noites.
Apesar de ter sido um grande sucesso, a história do filme é um típico clássico
americano em que nada se assemelha com a obra original, e deve mais à
imaginação da Universal Pictures do que às histórias clássicas originais. Para
ilustrar: sem monstros ou magia, e bem longe da figura da rainha contadora de
histórias, aqui Sherazade (Montez) faz parte de uma trupe de atores, e fica
dividida entre dois irmãos que disputam o poder político da região e o seu
amor.
O ator indiano Sabu (1924-1963), com Jean Simmons, no filme Narciso Negro
No fim, o triunfo do filme, longe da
ideia de adaptação fiel, é brincar com estereótipos da cultura árabe para
contar uma boa história, como reunir os personagens clássicos como Sherazade,
Ahmad, Simbad e Aladim numa trama colorida e cheia de entretenimento, que
garantiu um dos maiores hits da Universal nos anos 40, que resolveu apostar em
mais produções rasamente baseadas nos contos das Mil e uma noites, como Ali
Babá e Os Quarenta Ladrões de 1944, novamente estrelando Maria Montez e Jon
Hall. Novamente distante do conto
original, o enredo de Ali Babá trouxe
mudanças ao incluir a invasão mongol liderada por Hulagu Khan na Ásia – Ali
seria o filho do califa, que é morto pelos mongóis, mas ele consegue fugir e
descobre a grande caverna dos quarenta ladrões, se junta à luta contra os
mongóis e se apaixona pela princesa prometida à Hulagu Khan. Uma das razões
para que o conto não fosse adaptado fielmente talvez se deva ao fato de que são
cometidos 42 assassinatos durante a história original: o primo de Ali Babá, os
quarenta ladrões do título e seu líder vingativo; e para completar, a maioria
deles é morta dentro dos jarros onde eles se escondiam, sob jato de azeite
fervente. Talvez as plateias não estivesse prontas para tamanha carnificina.
Xaropadas e estereótipos à parte, entretenimentos de qualidades - e de cores!!
Ainda no ciclo das Arábias da época, antes
do ocaso do gênero, vieram mais alguns clássicos. Nos estúdio da RKO: Simbad e o marujo, de 1947, estrelado
por Douglas Fairbanks Jr. e Maureen O’Hara, uma versão pirata capa-e-espada
mistura da história de Simbad com a proposta de O ladrão de Bagdá. Na Columbia Pictures, As mil e uma noites também foi filmado em 1945, mas a história é novamente
a premissa clássica de Aladim e a lâmpada mágica, com uma única diferença que
aqui o herói é vivido por Cornel Wilde e o gênio da lâmpada é vivido por uma
atriz: Evelyn Keyes. Dando fim ao ciclo, de volta à Universal Pictures, A espada de Damasco de 1953 é um exemplo
curioso. Estrelado por Rock Hudson e Piper Laurie, o filme trazia novamente os
contos clássicos das Mil e uma noites,
em especial a figura de Aladim contra Jaffar e apaixonados ambos por uma
princesa, mesclados com o mito do Rei Arthur e a sua espada Excalibur – ao
invés da lâmpada, o herói faz uso de uma espada dotada de força mágica para
poder derrotar o Grão-Vizir.
A Espada de Damasco
A irlandesa Maureen O'Hara, mais do que a parceira das telas de John Wayne, se tornou uma das rainhas do Technicolor e musa das matinês de piratas e sheiks com sua beleza ruiva e exótica
Antes mesmo de Jeanne é um Gênio com Barbara Eden, Evelyn Keyes foi o gênio da lâmpada do heroi Cornel Wilde em A Thousand and One Nights
Por fim, cinema e literatura árabe se
encontram de forma complexa e fascinante nas mãos do cineasta italiano Pier
Paolo Pasolini nos anos 70. Longe da fantasia mágica, porém ilusória de
Hollywood, nessa época agora mais liberal e ousada para o cinema, o diretor
teve a chance de filmar os contos das Mil
e uma noites de forma muito mais realista e fiel ao teor sexual, curioso e
cômico das histórias originais. As Mil e
uma noites (título original Il fiore
dele mille e una notte) é considerada a melhor e mais inteligente adaptação
da antologia árabe. Talvez justamente por ser o filme que mais preserve a
essência erótica e a ideia de ‘’história dentro da história’’ que é própria do
livro – fazendo do roteiro muito rico, pois segue de uma história para outra
que está dentro da próxima, conseguindo fechar todo o ciclo de histórias no
final da projeção.
A história principal é a de Nuredin,
um jovem inocente, que se apaixona pela escrava Zummurud, que o elege para ser
seu senhor. Ela cose uma bela peça de tecido e pede para que Nuredin venda para
alguém que não tenha olhos azuis. Nuredin acaba vendendo a peça para o homem de
olhos azuis, um dos algozes da escrava, que consegue raptá-la. Zummurud
consegue fugir e, se fazendo passar por homem, chega a um reino distante que a
elege rei do lugar, sem saber seu verdadeiro sexo. Nuredin procura o filme inteiro
pela sua amada, trombando então com várias figuras baseadas nos contos árabes
clássicos, em especial: um homem (Aziz) que se apaixona por uma misteriosa
mulher no dia de seu casamento, e a partir disso, não havendo casamento, sua
prima/esposa prometida o ajuda a conquistar a outra mulher, numa total
sacrifício de amor, até que ela morre e o homem se arrepende de não ter dado
valor a sua mulher prometida; e também a história de um homem que tenta
libertar uma mulher das garras de um demônio. Homem e mulher estão apaixonados,
mas o demônio insiste: corta os braços e as pernas da moça. Mas não adianta:
‘’ela ainda consegue fazer amor com os olhos’’. Essa última é a síntese da
ideia que Pasolini quis passar na sua adaptação da obra, extremamente autoral: esse
filme é o último de sua ‘’Trilogia da Vida’’ (junto com Decamerão e Os Contos de
Canterbury, outras antologias históricas e mundialmente aclamadas), e
nesses seus projetos o diretor italiano quis ir contra a marcha do consumismo
desenfreado e do falso poder do dinheiro e do status vigente, expondo
claramente sua ideia que a verdadeira força da vida vinha do corpo do homem, de
sua entrega no ato sexual, do orgasmo. Isso fica bastante exemplificado na
constante ‘orgia’ de atores nus praticando sexo quase explícito, mas longe de
ser gratuito, o filme quer passar a beleza da vida e dos atos de sentimentos
genuínos entre as pessoas. Sem artificialismos e estrelas de cinema, as pessoas
são reais e seus corpos também. Em Pasolini, assim como em Foucault, todo sistema
de poder é mostrado como hipócrita e controlador social. Somente através do
gozo é que o homem alcança sua liberdade plena, assim o prazer dos corpos toma
uma atitude política e engajada, como resistência ao controle social e ao
status quo cheio de hipocrisia. Se mesmo como um filme de época a obra consegue
se mostrar uma crítica moderna e pungente, não se distancia ele do teor
desencantado das histórias de Sherazade, que pareciam denunciar de alguma forma
a decadência do mundo árabe, extremamente patriarcal e repressor, além de
exibir a ruína das relações humanas.
Esses elementos aqui expostos são só
alguns que tornam o filme de Pasolini, mesmo que não perfeito, digno de ser
visto e apreciado, ainda mais pelo fato de ter sido gravado em locações no
Nepal, Iêmen e Eritreia, e não mais nos estúdios de Hollywood ou Cinecitta na
Itália. A fotografia é exuberante e faz o espectador se sentir dentro das Mil e uma noites, em tempo e em espaço,
pois de fato a locação é quase um personagem vivo das histórias. Claro que,
findadas as narrativas paralelas, Nuredin se reúne novamente com sua amada
Zummurud. Ele é capturado pelo ‘rei’ e é obrigado a dormir com o mesmo. Já
conformado com seu destino cruel, Nuredin descobre que o rei na verdade é a sua
escrava amada. Se no Ladrão de Bagdá
a ideia era da ‘felicidade como algo a ser conquistado’, a grande ideia das Mil e uma noites usada por Pasolini é:
‘A verdade não reside apenas em um sonho. A verdade reside em muitos sonhos’. A
própria coletânea das Mil e uma noites nos leva a essa conclusão, e o filme de
Pasolini apenas a reforça com eloquência.
O gênero clássico de filmes das
Arábias continuou bastante popular por muitos anos, sendo muito televisionados
no Brasil na antiga Sessão da Tarde dos anos 70 e 80. Aladdin da Disney se tornou um dos maiores clássicos da animação e
está prestes a ganhar uma nova versão live-action. Para completar, no mundo dos
filmes é claro ainda que o universo oriental permanece fascinando gerações e
plateias de todo o mundo. Com estudos mais aprofundados e maior informação ao
longo dos anos, as pessoas estão podendo conhecer o mundo árabe mais
profundamente, longe dos estereótipos. Mas o que mais chama a atenção nessa
linha de estudo é o triunfo atemporal do ato de contar histórias. O cinema e
Sherazade mantem uma coisa em comum: estar sempre tendo que fazer uso da
criatividade para atrair a atenção do seu público. Sherazade, na sua fala oral
e agora também registrada em livro, queria salvar sua vida e lutar contra o
patriarcado vigente, lutando pelas suas. O cinema, na sua linguagem
audiovisual, não deixa de beber da fonte das obras fundadoras das narrativas
mais consagradas e inspiradoras, e com um público cada vez mais exigente, essa
forma de arte com seus melhores exemplares está buscando resistir à passagem do
tempo sem deixar de perder o seu maior dom: entreter seu público com uma boa
história. Por mais realista que seja, a fantasia estará sempre ali. Seja nas Mil e uma noites ou em um filme: não
importa se soubermos o fim da história, queremos ver o desenrolar dessa
história, e assim seremos sempre bons leitores – e espectadores. Essa, sim, é a
grande aventura.
O presente trabalho foi realizado por mim durante a graduação de Letras na Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) para a disciplina de Introdução à Literatura Árabe, ministrada pelo Profº Mamede Mustafa Jarouche.
BIBLIOGRAFIA
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MALTIN,
Leonard. Leonard Maltin's Movie Guide -
2011 Edition (em inglês). Nova
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MENESES, Adélia Bezerra de. Sherazade ou do poder da palavra. In: Do
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RUBIRA, Fabiana. A sultana Sherazade, tecelã das noites, e a
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ZOTENBERG, M. Herman. Alguns manuscritos das Mil e uma noites e a
Tradução de Galland. Tradução: Gaby Friesskirsch. Tiraz, Revistas USP,
2006, pg. 195-233.
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